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ApeloNo 60.º aniversário da Resolução da ONU de «Partilha da Palestina» em dois Estados, nunca cumprida quanto à criação de um Estado Árabe Por uma campanha, desde agora e em 2008, de informação e de acção solidária com o Povo Palestino, pelo fim dos sessenta anos de espoliação e opressão, pela realização dos seus direitos inalienáveis à autodeterminação, à independência nacional e soberania, ao regresso à sua pátria, e à paz.I - A Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, de há sessenta anos, não só nunca deu origem à anunciada criação de um Estado palestino, antes foi seguida da guerra de 1948-49, em que Israel aumentou o seu território em mais um terço e pelo terror expulsou centenas de milhares de palestinos da sua terra. Foi a Nakba, a catástrofe, no dizer dos povos árabes. Posteriormente, vieram a ter lugar mais quatro guerras israelo-árabes e na de 1967 Israel ocupou ilegalmente o que restava da Palestina: a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, assim como...

Os moradores de Nablus, na Margem Ocidental ocupada, estão a sofrer uma crescente escassez de água, segundo um relatório ontem publicado pela organização israelita B'Tselem«Este ano, devido à escassez de chuva, o rendimento dos furos na zona caiu entre 20% e 30%. Nos Verões anteriores, os residentes de Nablus recebiam água corrente uma vez a cada 5 a 8 dias. Este ano, o abastecimento caiu para uma vez a cada 10 a 14 dias, durante 12 ou 24 horas de cada vez. Os residentes são obrigados a comprar água engarrafada e água de autotanques a um custo elevado e a limitar o uso apenas a necessidades essenciais», relata o B'Tselem (Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados).«A escassez cresceu nos últimos anos devido à fraca pluviosidade. Israel impede os palestinos de cavar novos poços e recusa-se a vender-lhes mais água para aliviar o sofrimento. … Israel abusa do controlo de todas os recursos de água entre o rio Jordão e o Mediterrâneo, submetendo os...

Perante esta nova reunião do “Quarteto” de mediação internacional para a questão da Palestina (EUA, Rússia, EU, ONU) que se realiza em Lisboa no dia 19 do presente mês de Julho - e na sequência de outras acções de formação da opinião pública e de apelo aos governos e instâncias internacionais –, o MPPM vem agora apelar aos intervenientes nesta reunião para a imperiosa e urgente necessidade de encontrar formas eficazes de solidariedade para com o Povo Palestino, tomando as decisões políticas imprescindíveis para o respeito pelos direitos desse Povo e a Paz no Médio Oriente. 1. O MPPM lamenta e outra vez reprova inequivocamente os actos de violência e de divisão levados a cabo por organizações internas da Palestina. Na verdade, elas revelam uma falta de sentido da responsabilidade que lhes cabe perante o serviço que devem ao Povo que representam. Nesse contexto, considera porém indispensável chamar a atenção para a situação em que foi deixado o povo da Palestina, desde a sua livre...

Perante a reunião de 19 de Julho, em Lisboa, do “Quarteto” de mediadores internacionais para a questão da Palestina, enquanto Israel aproveita a crise inter-palestiniana para reforçar o estrangulamento de Gaza e o controlo da Palestina ocupada, o MPPM proclama, mais do que nunca, a sua solidariedade com o Povo Palestino!Na sequência da Declaração do MPPM de 4 de Junho último pelo fim dos 40 anos de ocupação israelita dos territórios palestinianos – desde logo subscrita por Frei Bento Domingues, o advogado Carlos Candal, o músico Francisco Fanhais, a Professora Irene Dias Amado, o Bispo D. Januário Reis Torgal, o Nobel de Literatura José Saramago, a Professora Manuel Silva da Comissão Justiça e Paz, a deputada Maria de Belém Roseira, o Coronel Mário Tomé, o escritor Miguel Urbano Rodrigues, o escritor Modesto Navarro, o actor Morais e Castro, o General Pezarat Correia, o musicólogo Rui Vieira Nery, a Professora Teresa Salema e, subsequentemente, por cerca de 300 signatários, é forçoso...

Inserindo-se num conjunto de iniciativas que, em todo o Mundo, apelam à Liberdade para a Palestina e à Paz para o Médio Oriente, exigindo a saída de Israel dos Territórios Palestinianos ocupados desde a Guerra dos Seis Dias (5 a 11 de Junho de 1967), afirmando o direito do Povo Palestino a ter o seu Estado independente, reclamando o termo da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente e manifestando a sua Solidariedade com o Povo Palestino, ameaçado na sua sobrevivência, o MPPM promoveu, no dia 4 de Junho, uma Sessão de Intervenção na Casa do Alentejo, em lisboa.As mais de duas centenas de pessoas presentes aprovaram por aclamação uma Moção em que se apela à opinião pública nacional para que «saiba nesta data dizer não à continuação dos 40 anos de ocupação estrangeira ilegal e desumana dos territórios palestinianos e promover as mais diversas tomadas de posição e iniciativas de solidariedade moral, política, material com a justa luta de libertação do povo da Palestina» e se...

DeclaraçãoSobre a situação nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados por Israel há quarenta anosApeloAo fim da ocupação e à paz no Médio Oriente Completam-se agora 40 anos desde a “guerra dos seis dias” levada a cabo por Israel contra o Egipto, a Síria e a Jordânia, entre 5 e 11 de Junho de 1967. Dela resultou, então, a ocupação do Sinai, restituído ao Egipto em 1982, e, até hoje, dos Montes sírios do Golan e dos territórios palestinianos da Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental. Desde aí, o Estado de Israel – que já se tinha estabelecido em 1948 em 78% da Palestina, excedendo em um terço o Plano de Partilha da ONU - com a ocupação e colonização dos 22% restantes do território, tem-se recusado a reconhecer e tem impedido pela força o direito à existência do Estado palestiniano.1Os signatários, na diversidade das suas convicções e apreciações, mas com a preocupação comum de defender um futuro de liberdade e de Paz para a Palestina, e na continuidade da anterior declaração do...

ApeloO crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente.Em Gaza contavam-se já dezenas de vítimas civis de operações das Forças Armadas de Israel, nas semanas anteriores ao episódio da captura de um seu militar neste território. Desde então, assiste-se da parte de Israel, pretextando o “direito a defender-se”, a uma escalada de violência militar não só “desproporcionada” mas sistemática. Esta acção, em violação aberta e caracterizada do Direito Internacional, foi agora agravada com a agressão contra o Líbano invocando a captura no Sul de dois outros militares israelitas. Os resultados estão a ser a destruição total deliberada das infra...

José Saramago, que recentemente subscreveu o apelo «Pelo Termo da Violência e do Desastre Humanitário no Médio Oriente», lançado pelo MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, dirigiu aos principais jornais internacionais uma carta em que assume uma posição firme sobre a ameaça que impende sobre a nação palestina.A carta é, também, assinada por John Berger, crítico de arte e ensaista; Noam Chomsky, linguista e professor do MIT;e Harold Pinter, dramaturgo e Prémio Nobel de Literatura.Endossaram a carta, entre outros, Arundhati Roy, escritora indiana e vencedora do Booker Prize; Naomi Klein, jornalista e escritora canadiana; Harold Zinn, historiador americano; Tariq Ali, escritor paquistanês; Eduardo Galeano, escritor uruguaio; Gore Vidal, escritor, dramaturgo e argumentista americano.O teor da carta é o seguinte:A Nação Palestina AmeaçadaO mais recente capítulo do conflito entre Israel e a Palestina começou quando forças israelitas raptaram dois...

Abdullah al-Hourani, Presidente da Comissão Política do Conselho Nacional Palestiniano e Presidente da Assembleia Palestiniana pela Defesa do Direito ao Regresso, esteve de visita a Portugal entre 27 de Maio e 1 de Junho. Durante a sua estada teve encontros com deputados, dirigentes políticos e sindicais, e eleitos autárquicos. Participou em diversas sessões de esclarecimento e manteve contactos com a comunicação social e com activistas pela causa da Palestina.Abdullah al-Hourani é uma individualidade política reputada pela sua integridade e independência e deslocou-se a Portugal vindo directamente de Gaza, o que o tornou uma fonte privilegiada de informação sobre a dramática situação em que se encontra o povo da Palestina, numa hora em que está em causa a sua sobrevivência e em que, na Faixa de Gaza, um milhão e meio de Palestinianos enfrentam diariamente a fome e a doença.No dia da sua chegada, sexta-feira, 26 de Maio, Abdullah al-Hourani foi recebido, de manhã, na Assembleia da...

O Governo de Israel, no quadro do processo de desmantelamento dos colonatos que ilegalmente mantinha na Faixa de Gaza, desenvolveu uma intensa campanha internacional de relações públicas e desinformação. O discurso recente do Primeiro-Ministro Ariel Sharon na Assembleia Geral das Nações Unidas constituiu um passo mais num plano que visa, entre outros, os seguintes objectivos:– criar a ilusão que o actual Primeiro Ministro e o Governo de Israel estão comprometidos com a busca de uma solução justa e duradoura para a questão palestina;– lançar o caos e a anarquia naquele território, por forma a reforçar, na opinião pública internacional, a velha e estafada tese da ingovernabilidade dos palestinos;– disfarçar, sob essa cortina de fumo, os seus projectos de colonização na Margem Ocidental e, especialmente, em redor de Jerusalém Oriental;– protelar a discussão efectiva de um acordo final que, no respeito pela legalidade internacional, estabeleça a constituição de um Estado da Palestina, com...