Actualidade

Vivemos, no Ocidente, na sociedade da cegueira, uma sociedade em que o cidadão é bombardeado incessantemente com desinformação, em que pouco do que parece é, em que a verdade tem dificuldade em vir à superfície.

Uma sociedade em que os factos são teatralizados, interpretados, muitas vezes fabricados para destruir um adversário. Uma sociedade em que se provoca o adversário até o limite para depois o culpar de reagir. Uma sociedade em que um manto negro de propaganda, notícias falsas e o uso incessante das técnicas de desinformação, e dos estratagemas de Schopenhauer descritos no seu famoso livro A Arte de ter Sempre Razão, cria um fumo tão espesso que não nos deixa ver o que está em frente dos nossos olhos.

Numa tal sociedade a duplicidade de critérios, a amoralidade, medra e cresce. O genocídio de milhares de palestinos passa por "direito a defender-se" e o direito à resistência dos palestinos que se vêm atacados, espoliados e expulsos das suas terras e casas é apresentado como...

Até às 15 horas de 7 de Dezembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em GAZA 17 487 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 46 480 pessoas feridas, número indeterminado de pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,9 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, só 39% dos hospitais estão a funcionar (14 em 36) e 8% estão com capacidade extremamente limitada (3 em 36). Estão a funcionar 2 Hospitais de Campanha (Jordânia e Emirados Árabes Unidos). 29% dos centros de cuidados primários de saúde (21 em 72) estão a funcionar.

611 feridos e acompanhantes médicos foram evacuados para o Egipto. Foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação aos distritos do Sul com ordens de evacuação e há uma disrupção na vigilância sanitária. Há uma falta crítica de combustível e energia, água, alimentos, medicamentos e equipamentos médicos (anestésicos, antibióticos, soro, analgésicos...

Respondendo a um apelo lançado pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, Lisboa voltou a assistir a uma grande manifestação em que milhares de pessoas, na sexta-feira 8 de Dezembro, entre o Martim Moniz e o Largo José Saramago, exigiram o fim da agressão genocida contra Gaza, um cessar-fogo imediato e permanente e o respeito pelos direitos nacionais e humanos do povo palestino.

No palco instalado no Largo José Saramago intervieram, sucessivamente: Idália Tiago, da Fundação José Saramago, que leu um pequeno texto que o Nobel português escreveu em 11 de Janeiro de 2009, dirigido aos participantes numa manifestação convocada para esse domingo em Madrid de protesto contra a agressão então em curso contra Gaza; Raquel Ribeiro, jornalista e investigadora, uma das promotoras e subscritoras do de um apelo por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência na Palestina, subscrito por mais 100 personalidades das artes, cultura...

Nesta quinta-feira, 5 de Dezembro, ilustradores portugueses e internacionais estiveram na rua - numa primeira vez em Coimbra, alguns colando cartazes de sua autoria - pelo cessar-fogo em Gaza e pela paz, numa acção que contou com o apoio do MPPM, do CPPC, da CGTP-IN e do Projecto Ruído - Associação Juvenil.

A primeira colagem processou-se com um mural de cartazes na parede junto às escadas de acesso aos jardins da AAC, após a esquina do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). Outro mural foi colado no jardim da Sá da Bandeira numa parede em frente das paragens junto do TAGV / Praça da República. Outros murais serão colados nos próximos dias.

Contribuíram vinte e quatro ilustradores, cujo trabalho fala por si: Alexandra Ramires, Alexandre Esgaio, Ana Biscaia, André Pereira, André Ruivo, Arianna Vairo, Catarina Sobral, Eva Evita, Júlio Dolbeth, Mantraste, Mariana Rio, Marta Monteiro, Marta Nunes, Paul Hardman, Pedro Pousada, Rachel Caiano, Rebal Bueno, Ricardo Ladeira, Sebastião Peixoto...

A Associação All Aboard, em cooperação com o MPPM, o CPPC e o Projecto Ruído, organizou no passado dia 1 de Dezembro, no Auditório da Casa do Largo, em Setúbal, uma sessão em que foi exibido o documentário "Epicly Palestine'd" seguido de um debate sobre Skate e Resistência: a Juventude quer a Paz!

O debate teve a participação de Raul Ramires em representação do MPPM.

A All Aboard tem como finalidade dar oportunidade a todos/as, sem excepção, de praticarem a modalidade de skate, independentemente do género, idade, condição física, social e/ou financeira. Procura promover a integração e inclusão da forma mais pura, sem diferenças, tendo como principal missão a garantia de igualdade e equidade de oportunidades para todas as pessoas.


Fotos: All Aboard

O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino foi ontem assinalado no Funchal, no Largo dos Varadouros, com uma concentração convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído.

Carolina Cardoso, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, reafirmou a urgência do estabelecimento de um cessar-fogo imediato e permanente, do fim ao cruel bloqueio à Faixa de Gaza e da ajuda humanitária à população palestina, exigindo paz no Médio Oriente e o cumprimento dos direitos nacionais do povo palestino.

A Câmara Municipal do Seixal, em colaboração com o MPPM e o CPPC, organizou nesta quinta-feira, 30 de Novembro, o Colóquio «75 anos de NAKBA: A Catástrofe na Palestina» que contou com a presença da Embaixadora de Angola, de um representante de Embaixada da Venezuela, de membros da Embaixada da Palestina, de representantes do poder local e de público em geral.

A abrir a sessão, intervieram Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, e Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina em Portugal.

Helena Palacino moderou o painel «Os 75 anos da Nakba e Uma Nova Catástrofe: A Palestina no Centro do Mundo» que abriu com a comunicação de Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, que esboçou o contexto histórico em que se tem desenrolado a questão palestina, desde a Declaração Balfour até aos nossos dias.

Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, abordou a questão da solidariedade internacional e o seu papel fulcral na construção da paz e na autodeterminação dos povos.

Dima Mohammed, palestina...

A Câmara Municipal de Palmela assinalou o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, na manhã de 29 de Novembro, com uma cerimónia no Auditório Municipal de Pinhal Novo – Rui Guerreiro que contou com a presença do Embaixador da Palestina, de eleitos do município e de freguesias do concelho, de alunos de escolas de Palmela e de representantes do MPPM e do CPPC.

O Acto de Solidariedade com o Povo da Palestina iniciou-se com o hastear da bandeira da Palestina pelo Presidente da C.M. Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, e pelo Embaixador da Palestina, Nabil Abuznaid.

A moção «Pela Paz e Autodeterminação do Povo Palestino», aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 22 de Novembro, foi lida em português e inglês por alunos do Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos e da International School of Palmela (ISP).

Alunos da ISP ainda leram alguns textos de sua autoria e passagens do Corão.

Após as intervenções do Embaixador da Palestina e do Presidente da C. M. Palmela, os...

A solidariedade com a Palestina voltou a reunir centenas de pessoas na Praça Martim Moniz, em Lisboa, no fim de tarde desta quarta-feira, 29 de Novembro, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, respondendo a um apelo da CGTP-IN, do CPPC, do MPPM e do Projecto Ruído.

O evento iniciou-se com um die-in, uma iniciativa da comunidade palestina para homenagear as vítimas do massacre israelita do povo de Gaza. Depois da apresentação feita por Dima Dijoore e Ana Nicolau, dezenas de pessoas deitaram-se no chão num silêncio apenas cortado por adequada música palestina. O die-in terminou ao som de Grândola Vila Morena.

Sofia Lisboa leu então dois dos Monólogos de Gaza, uma compilação de testemunhos de crianças e jovens de Gaza no rescaldo da covarde agressão de 2008-2009 que Israel apelidou de «Operação Chumbo Fundido».

Serenah Sabat, uma refugiada palestina residente em Portugal, explicou por que teve de deixar a Palestina e como, em Portugal, contribui para a mobilização com a...

O Largo de Camões, em Évora, acolheu, na terça-feira 28 de Novembro, uma concentração de dezenas de pessoas que quiseram manifestar a sua solidariedade com a luta do povo palestino e exigir o fim da brutal agressão israelita.

Convocada, como outras que se têm realizado um pouco por todo o país, pela CGTP-IN, pelo CPPC, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, a iniciativa registou a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e teve intervenções de Ana Lourido (CPPC) e José Oliveira (MPPM).