Actualidade

Elsa Rodrigues dos Santos, ativista do MPPM desde a sua fundação e, presentemente, membro da sua Direção Nacional, faleceu na passada terça-feira, com 73 anos de idade, vítima de doença súbita. Era viúva do pintor Figueiredo Sobral.Elsa Rodrigues dos Santos foi especialista de língua portuguesa e de literaturas africanas e era Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa. Foi ativista democrática, sempre pronta a participar em lutas em defesa do 25 de Abril e pela Paz. Colaborou com o Conselho Português para a Paz e Cooperação e com o Movimento Português contra o Apartheid. Tornou-se militante da luta pelos direitos e pela libertação do povo palestino desde a grande Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central - a Palestina, realizada em Lisboa, em novembro de 1979, e que contou com a presença de Yasser Arafat.É grande a consternação entre todos nós, companheiros e amigos da Elsa. Aos filhos, netos e demais família apresentamos os mais sentidos pêsames.Co...

Há trinta anos, as Forças Armadas de Israel invadiram o Líbano e ocuparam a capital Beirute. Os ocupantes lançaram milícias libanesas contra os campos de refugiados palestinos e, em Sabra e Shatila, muitas centenas - possivelmente milhares - de palestinos, em grande parte mulheres e crianças, foram massacrados de forma selvagem. Em 16 de Dezembro desse mesmo ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU classificou os massacres (sem votos contrários) como um ato de genocídio. Todos os responsáveis pelo massacre permanecem impunes, incluindo Ariel Sharon, então Ministro da Defesa de Israel e supremo comandante militar da invasão do Líbano, e que viria mais tarde a tornar-se Primeiro-Ministro de Israel.O massacre de Sabra e Shatila é um momento particularmente hediondo numa longa série de crimes que tem marcado a história do Estado de Israel, desde a sua criação até aos nossos dias. Ainda no início deste mês de setembro de 2012, Israel bombardeou repetidamente a Faixa de Gaza, provocando mortos...

Na passagem do 50.º aniversário da independência da Argélia, o MPPM dirigiu a seguinte mensagem a Sua Excelência Senhora Fatiha Selmane, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República Democrática e Popular da Argélia em Lisboa Lisboa, 5 de julho de 2012ExcelênciaO Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) tem a honra de saudar e felicitar Vossa Excelência, o heróico Povo Argelino e suas Instituições Soberanas - de que Vª Exª é alto representante - pela passagem de tão gloriosa efeméride, os 50 anos da proclamação da Independência.Foram muitas décadas de resistência e de lutas populares nas vilas, cidades e campos contra a ocupação estrangeira e o colonialismo, até ao sacrifício dos manifestantes, pacíficos do massacre colonialista de Sétif em 8 de Maio de 1945, que abriram o caminho à insurreição do 1º de Novembro e aos 8 anos da Grande Guerra de Libertação Nacional. Vitoriosa esta, apesar da desproporção de forças, pela participação...

Há dois anos, a 18 de junho, José Saramago, Presidente da Assembleia Geral do MPPM, entrava no panteão dos defensores de duas grandes e incindíveis causas da humanidade, a libertação nacional e social e a paz entre os povos.No recente Seminário sobre "A Questão Palestina e a Paz no Médio Oriente", promovido pelo MPPM, com a participação do Embaixador Abdou Salam Diallo, Presidente do Comité das Nações Unidas para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, e do Embaixador Riyad Mansour, Representante Permanente da Palestina na ONU, foi sublinhada a contribuição histórica de Saramago para a causa da Palestina e na formação e crescimento do MPPM.Pelo que precede e porque cada vez mais se agravam guerras de agressão, perigos de guerra, ameaças de guerra no Médio Oriente - e está bloqueado por Israel, os EUA e demais potências ocidentais o caminho para o exercício dos direitos do povo palestino - apelamos, na presente data, a aderir, em memória de Saramago, às iniciativas...

O Movimento pelos Direitos do Povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente MPPM) promoveu, no dia 2 de Junho, no Auditório Armando Guebuza da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa, um Seminário Internacional sobre "A Questão Palestina e a Paz no Médio Oriente".Na oportunidade, visitou-nos, a convite do nosso Movimento, uma delegação das Nações Unidas composta pelo Embaixador Abdou Salam Diallo, Embaixador do Senegal na ONU e Presidente do Comité das Nações Unidas para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, pelo Embaixador Riyad Mansour, Observador Permanente da Palestina na ONU, e pela Srª Eleonore Kopera, responsável pelos Assuntos Políticos da Divisão dos Direitos Palestinos da ONU.Na parte da manhã, a delegação das Nações Unidas foi recebida na Assembleia da República por deputados de todos os partidos com assento parlamentar a quem expôs o trabalho desenvolvido pela ONU na defesa dos direitos inalienáveis do povo palestino -...

O MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente promove, no próximo dia 2 de Junho, no Auditório Armando Guebuza da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Campo Grande 380-B, em Lisboa, a partir das 16 horas, um Seminário Internacional sobre o tema «A Questão da Palestina e a Paz no Médio Oriente».Dada a actualidade do tema em apreço e a qualidade dos intervenientes, cremos ser do maior interesse que a ocasião seja aproveitada para uma ampla troca de impressões que permita elevar o nível de consciência da opinião pública em Portugal para a situação em que se encontra o povo da Palestina, na luta pela realização dos seus inalienáveis direitos, e sobre os perigos que ameaçam a paz na região.Neste sentido, convidamos a participar neste Seminário Internacional todos os que se sentem solidários com a justa causa do povo palestino e preocupado com as ameaças para a Paz no Médio Oriente.O programa do Seminário é o seguinte:Abertura- Maria do Céu...

O anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a aceitar o fim das «detenções administrativas», o fim do confinamento ao isolamento na prisão e as visitas de familiares dos detidos, entre outras revindicações, significa o êxito da justa e corajosa luta dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma greve de fome nas prisões israelitas. Face à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente solidariedade com a sua heróica luta, as autoridades israelitas foram obrigadas a ceder.No entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização de Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como aqueles que Israel não cumpre.Como salientámos, a luta dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita, o esmagamento da sua identidade e da realização plena dos seus legítimos direitos.Aliás, sem a libertação dos presos...

O MPPM e o CPPC promoveram conjuntamente a celebração do 64.º aniversário da Nakba numa sessão pública, realizada hoje, na Livraria Ler Devagar. Intervieram o Embaixador Mufeed Shami, representante diplomático da Palestina em Portugal, Carlos Almeida, da Direção Nacional do MPPM, e José Baptista Alves, Vice-Presidente da Direcção Nacional do CPPC.A NAKBA, que em árabe quer dizer Catástrofe, é evocada anualmente a 15 de maio, data que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus. A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Assinalar esta data é um acto de respeito e solidariedade com a coragem e a determinação de um povo que não abdica da sua dignidade e que resiste e mantém viva a luta pelos seus...

A greve da fome iniciada pelos presos políticos palestinos nas prisões israelitas — e que se reforça e alarga, a cada dia, com novas adesões — constitui um grito de alerta, radical e corajoso, lançado a todo o mundo sobre a condição do martirizado povo palestino. Com o seu silêncio e a sua determinação, mais de dois mil presos palestinos tornam patente a violência da ocupação israelita, a iniquidade da situação em que aquele povo tem sido forçado a viver, e a sua determinação e vontade inquebrantável em prosseguir a luta pela realização dos seus inalienáveis direitos. A situação nas prisões israelitas é bem o espelho da natureza repressiva, autoritária e antidemocrática da política conduzida pelo estado de Israel. Mais de três centenas de palestinos estão hoje encarcerados, muitos deles, há vários anos, sem que contra eles tenha sido pronunciada uma única acusação, ou sem que os seus próprios advogados possam elaborar e apresentar a sua defesa. O isolamento, por vezes durante vários...

É do conhecimento público que o Parlamento Europeu apreciará, nos próximos dias, o estabelecimento de um protocolo ACAA (Agreement on Conformity Assessment and Acceptance of Industrial Products) com o Estado de Israel que, a ser aprovado, constitui um instrumento de reforço das relações económicas entre a União Europeia e aquele país. Ora, é sabido que em aberto desafio à lei e ao direito internacional, o Estado de Israel persiste na ocupação e colonização dos territórios palestinos. No quadro dessa política, Israel tem, aliás, intensificado a construção e alargamento de colonatos, ao mesmo tempo que tem multiplicado as medidas e acções destinadas a provocar a expulsão das populações palestinas das suas terras. Uma tal política tem suscitado um generalizado repúdio na comunidade internacional, traduzido, tanto na condenação de tais iniciativas — por contrárias aos mais elementares direitos humanos — como no boicote activo a acções e iniciativas que possam, de alguma maneira, configurar...