Actualidade

O Presidente Mahmoud Abbas enviou a seguinte carta de agradecimento às organizações que lhe dirigiram uma mensagem de boas-vindas aquando da sua recente visita a Portugal:Caros Amigos da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical NacionalCaros Amigos do Conselho Português para a Paz e CooperaçãoCaros Amigos do Movimento Democrático de MulheresCaros Amigos do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio OrienteLisboaRecebemos com grande apreço a vossa carta datada do dia 13/12/2012, na qual nos davam as boas-vindas pela ocasião da visita à República Portuguesa amiga.Expressamos-vos os nossos mais amplos agradecimentos, em nome do Estado da Palestina e do seu povo e em meu nome pessoal, incluindo os sentimentos de apoio e solidariedade sincera, valorizando extremamente os vossos esforços e os esforços de todos os amigos portugueses na República Portuguesa pelo grande papel e esforços contínuos que fazem em favor do apoio aos direitos do povo...

No quarto aniversário do início da operação «Chumbo Fundido» o MPPM denuncia a continuada agressão israelita contra as populações dos territórios ocupados e convida ao reforço da solidariedade com a causa palestina. Neste mesmo dia 27 de Dezembro, há quatro anos atrás, o mundo testemunhou o início de uma acção militar de crueldade sem precedentes no século em que vivemos, levada a cabo por um exército, dos mais modernos e sofisticados no mundo, sobre uma população indefesa. A operação Chumbo Fundido, assim foi baptizada pelo Estado de Israel aquela ofensiva sobre a população palestina da Faixa de Gaza, prolongou-se por vinte e três dias, e saldou-se num total de cerca de mil e quatrocentos mortos — trezentos e dezoito dos quais eram crianças — e mais de cinco mil feridos. Segundo dados das Nações Unidas, perto de seis mil e quatrocentas habitações foram totalmente destruídas ou sofreram danos estruturais profundos. Organizações não-governamentais estimam em vinte mil pessoas — a grande...

O MPPM participou na Conferência Sindical Internacional de Solidariedade com os Trabalhadores e o Povo Palestiniano, promovida pela CGTP-IN e a União Geral dos Trabalhadores Palestinianos (GUPW), nos dias 14 e 15 de Dezembro, no auditório do Inovinter, em Lisboa.Na sessão de abertura intervieram Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN e Mohmad Yahya, secretário-geral adjunto da União Geral dos Trabalhadores Palestinos – GUPW. Participaram e intervieram ainda responsáveis de diversas centrais sindicais internacionais, dirigentes sindicais nacionais e várias organizações portuguesas de defesa da paz, cooperação e solidariedade.Carlos Almeida, da Direcção Nacional, interveio em nome do MPPM.No dia 13, uma delegação do MPPM composta por Silas Cerqueira, Carlos Almeida e Amador Clemente, participou num encontro promovido pelo CPPC com delegações de organizações palestinas que se deslocaram a Lisboa para participar naquela Conferência.

Excelentíssimo Senhor Presidenteda Organização para a Libertação da PalestinaExcelência,Por ocasião da sua visita a Portugal, em Dezembro de 2012, queremos dar-lhe as boas vindas, em nome dos sentimentos democráticos e solidários do povo português, e saudar, na sua pessoa, de forma fraterna e calorosa, a luta nobre e heróica do povo palestino pela sua liberdade.As organizações signatárias, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, dão corpo, em Portugal, a um vasto movimento de opinião pública, consequente e empenhado, em favor da realização plena dos direitos nacionais inalienáveis do povo palestino.Os sentimentos solidários e internacionalistas do povo português, do Portugal nascido da Revolução dos Cravos, estão profundamente ligados à gesta exaltante do povo palestino, como tão bem o...

Uma iniciativa com tradição
Dando continuidade a uma iniciativa com tradição na sua atividade, o MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012 adoptaram como lema: "Dignidade - Liberdade - Identidade".
Viver na Palestina Hoje
As Jornadas tiveram início no dia 15 de Novembro, na Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas, em Linda-a-Velha, numa sessão reservada aos alunos da Escola, onde foi exibido o filme "A Carta de Sara" (Mutaz Jankot, 2002)...

O MPPM e mais quatro organizações — a Associação 25 de Abril, a CGTP-IN, o CPPC e o MDM — dirigiram uma carta ao Primeiro-Ministro em que apelam ao Governo português para que apoie o reconhecimento da Palestina como membro de pleno direito das Nações Unidas, considerando que a presente iniciativa de elevação do estatuto diplomático da representação da Palestina na ONU só pode ser entendida como um passo nessa direção. O texto integral da carta, de foram entregues cópias ao Presidente da República, à Presidente da Assembleia da República e ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é o seguinte: Assunto: Admissão da Palestina na Organização das Nações Unidas Lisboa, 23 de Novembro de 2012 Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro Durante a sua presente sessão, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas voltará a apreciar uma proposta da OLP que visa assegurar a elevação do estatuto diplomático da representação da Palestina na ONU. Uma vez mais, a comunidade internacional...

Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral da Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) sobre a partilha da Palestina em dois estados, um árabe e um judaico, com um regime especial para Jerusalém. Destes, só o estado judaico foi constituído. Por isso, em 1977, volvidos 30 anos, "profundamente preocupada por não ter sido alcançada nenhuma solução para o problema da Palestina, e por este continuar a agravar o conflito no Médio Oriente, de que é o cerne, e a pôr em perigo a paz e a segurança internacionais", a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução 32/40 B em que proclama 29 de novembro como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, convidando "todos os Governos e organizações a cooperar na implementação da presente resolução".

Dando corpo a esta resolução da ONU, o MPPM tem vindo a organizar um conjunto de iniciativas que designou de "Jornadas de Solidariedade com a Palestina — 2012" e que culminam, na próxima quinta-feira, 29, pelas 18.30 horas, com a...

Excelentíssimo Senhor Primeiro-MinistroDurante a sua presente sessão, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas voltará a apreciar uma proposta da OLP que visa assegurar a elevação do estatuto diplomático da representação da Palestina na ONU. Uma vez mais, a comunidade internacional será confrontada com as suas responsabilidades no arrastamento, sem fim à vista, do drama secular do povo palestino.O direito inalienável do povo palestino a viver em liberdade, dentro das fronteiras de um estado livre e soberano constituído nos territórios que Israel ocupa, ilegalmente, na Palestina, desde 1967, com capital em Jerusalém Leste, assim como uma solução justa para a situação dos refugiados palestinos expulsos das suas terras pelo avanço colonialista do exército israelita, em 1948 e nas sucessivas guerras de agressão, está claramente expresso em inúmeras resoluções das Nações Unidas. Em clara violação do direito e da legalidade internacional, e mesmo no desrespeito de todos os acordos...

Perante a escalada agressive de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) convocaram uma concentração de protesto diante da Emaixada de Israel em Lisboa para o dia 22 de Novembro pelas 18 horas.As muitas pessoas que responderam ao apelo reclamaram o fim dos massacres em Gaza e liberdade e independência para a Palestina como condição essencial para o estabelicmento de uma paz duradoura no Médio Oriente. 

O Estado de Israel colocou em marcha, desde o passado dia 14 de Novembro, uma ofensiva militar contra a martirizada população palestina da faixa de Gaza que, além da sua natureza ilegal e criminosa, constitui, no actual quadro político internacional, uma séria ameaça à paz que urge travar. Para além do bloqueio criminoso imposto sobre a região, Israel nunca deixou, desde a chacina provocada pela campanha militar empreendida entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, de efectuar contínuas incursões na faixa de Gaza, em escala e intensidade diversas, mas de consequências sempre devastadoras para aquela população. Assim, por exemplo, de acordo com dados do Centro Palestino para os Direitos Humanos, só no ano de 2011, os ataques de Israel contra Gaza provocaram um total de 108 mortos, entre eles 15 crianças e mulheres, e 468 feridos, dos quais 143 eram mulheres e crianças. Segundo a mesma fonte, já durante este ano de 2012, e no mês de Setembro, os ataques israelitas sobre a faixa de Gaza...