Palestinos ajudam a apagar incêndios em Israel

A Autoridade Palestina concordou em ajudar a apagar os incêndios que assolam muitos locais de Israel.
Um porta-voz da defesa civil palestina, Nael Al-Azzah, disse que o Estado da Palestina tinha concordado em oferecer assistência a Israel e fornecer bombeiros, apoio logístico e alimentos para ajudar a extinguir os incêndios que têm lavrado na zona ao longo dos últimos quatro dias.
A cidade mais atingida é Haifa, onde cerca de 80 000 pessoas tiveram de fugir, e a polícia israelita informou que durante a noite de quinta para sexta-feira centenas de pessoas foram retiradas de uma aldeia perto de Jerusalém.
As autoridades israelitas disseram que prenderam pelo menos 16 pessoas por suspeita de atear fogos.
Segundo o jornal israelita Haaretz, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que os incêndios são em parte causados por fogo posto, acrescentando: «Todos os incêndios que foram resultado de fogo posto ou de incitamento ao fogo posto são terrorismo e vamos tratá-los enquanto tal.»
Também alguns políticos e dirigentes de extrema-direita já começaram a fazer acusações infundadas contra os palestinos. Naftali Bennett, dirigente do partido Lar Judaico e ministro da Educação, sugeriu um envolvimento sedicioso de palestinos, incluindo palestinos cidadãos de Israel. «Somente aqueles a quem o país não pertence são capazes de o queimor», afirmou ele no Twitter.
Por seu lado, o movimento Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, declarou que as autoridades israelitas estão a «explorar os incêndios» para acusar e demonizar os palestinos.
Os bombeiros têm estado a tentar dominar uns 200 incêndios, e as autoridades israelitas procuraram ajuda externa para os enfrentar. As chamas têm sido favorecidas pelo tempo quente e seco e por ventos fortes.
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