Marcha do Orgulho LGBT+ de Lisboa diz não ao apartheid israelita

O MPPM, uma representação significativa da comunidade palestina e outros colectivos, integraram ontem, sábado, a Marcha do Orgulho LGBT+ de Lisboa denunciando a política de “pinkwashing” com que Israel procura branquear a sua sistemática e generalizada violação dos direitos dos palestinos.

Ao longo do percurso entre a Praça de Martim Moniz e a Feira da Diversidade, instalada na Avenida Ribeira das Naus, gritou-se que não há orgulho no apartheid (“No Pride in Apartheid”) e reclamou-se liberdade para a Palestina (“Free, Free Palestine”).

Na sequência de posições que vem assumindo contra as campanhas de “pinkwashing” do Estado de Israel, a organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa decidiu reafirmar publicamente a sua solidariedade com o povo palestino e nesse sentido convidou, nomeadamente, o MPPM a participar na Marcha deste ano, convite que naturalmente foi aceite.

Porque se afirma «defensora de todos os direitos» a organização da MOL esclareceu, numa publicação de 16 de Março no Facebook, que recusa a participação oficial do Estado de Israel na MOL: porque este usa o tema LGBTI+ e Queer para se apresentar como respeitador dos direitos humanos quando é responsável por constantes violações dos direitos humanos do povo palestino.
 

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