Liberdade para os Presos Palestinos!
Hisham Abu Awwash
Hisham Abu Awash está em greve de fome como protesto contra a detenção administrativa a que está sujeito desde 27 de Outubro de 2020. Em 12 de Dezembro de 2021, quando completava 118 dias de greve de fome e o seu estado de saúde já era precário, o tribunal militar israelita recusou o apelo do seu advogado para que fosse libertado e, em vez disso, manteve a detenção administrativa que só deve terminar em Fevereiro de 2022, com o último de três períodos que totalizam 16 meses de detenção sem ter sido formulada acusação.
As ordens de detenção administrativa são emitidas pelos militares e aprovadas pelos tribunais militares com base em «provas secretas», negadas tanto aos detidos palestinos como aos seus advogados. Emitidas por até seis meses de cada vez, são indefinidamente renováveis, e os palestinos - incluindo menores - podem passar anos na prisão, sem acusação ou julgamento, sob detenção administrativa.
O caso de Hisham Abu Awwash está descrito neste artigo:
Hisham Abu Hawash está em perigo de vida numa prisão de Israel
#FreeThemAll #Strike4Freedom
Sami al-Amour
Sami al-Amour estava detido nas prisões israelitas há 13 anos e morreu em 18 de Novembro de 2021 em consequência do que os grupos palestinos de direitos humanos consideram ser o resultado de negligência médica por parte das autoridades prisionais israelitas.
A morte de Al-Amour elevou para 227 o número total de prisioneiros que morreram nas prisões israelitas desde o início da ocupação israelita da Cisjordânia e Gaza em Junho de 1967, incluindo 72 prisioneiros que morreram devido a negligência médica. O Serviço Prisional Israelita continua a reter os corpos de sete prisioneiros.
O caso de Sami al-Amour está descrito neste artigo:
MPPM denuncia situação dos presos palestinos
O MPPM denunciou, em Comunicado da Direcção Nacional datado de 7 de Novembro, a situação inaceitável e desumana à qual as autoridades israelitas sujeitam milhares de palestinos presos através de processos administrativos – detenção sem acusação e sem culpa formada, prorrogável indefinidamente – e em particular os activistas palestinos em greve de fome, que correm perigo de vida.
A denúncia do MPPM junta-se à de numerosas entidades e organizações que reclamam o fim das detenções administrativas e um processo judicial justo para os presos palestinos.
O Comunicado do MPPM pode ser lido aqui na íntegra:
MPPM teme pela vida de presos palestinos
Na sequência da recaptura dos resistentes palestinos evadidos da prisão de alta segurança de Gilboa, o MPPM emitiu um Comunicado em que manifestava a sua profunda preocupação com a integridade física, senão mesmo com a vida, dos resistentes palestinos detidos e reclamava do governo português que tome as acções necessárias para assegurar que Israel respeita os direitos dos presos palestinos sob sua custódia.
O receio do MPPM, tal como de outras organizações como a Cruz Vermelha Internacional, não era infundado dado que Israel tem um longo historial de prática de tortura e maus-tratos sobre os detidos palestinos – não poupando mulheres nem menores – conforme amplamente documentado em relatórios de organizações de direitos humanos palestinas, israelitas ou internacionais como a Amnistia Internacional ou o Comité Contra a Tortura da ONU.
Pode ler aqui na íntegra o Comunicado do MPPM:
MPPM teme pela integridade física e pela vida dos presos políticos palestinos
