Israel quer construir mais 770 habitações em colonato de Jerusalém Oriental ocupada

O Comité (israelita) de Planeamento e Construção do Distrito de Jerusalém depositou um plano para a construção de 770 novas construções entre o colonato ilegal de Gilo e a aldeia de Beit Jala, na Margem Ocidental.
O projecto situa-se frente ao mosteiro de Cremiso, em Beit Jala, onde ocorreram protestos contra a continuação da construção do Muro do apartheid.
O presidente do Comité de Planeamento e Construção que aprovou o projecto, Meir Turgeman, afirmou ao portal de notícias israelita Walla! que fará tudo o que puder para «manter jovens na cidade».
No mês passado, primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, decidiram avançar com a construção de 800 habitações no colonato de Ma'ale Adumim e em Jerusalém Oriental ocupada a pretexto de alegados ataques palestinos.
Todos os colonatos israelitas nos territórios palestinos ocupados e nos Montes Golã, uns e outros ocupados desde 1967, são considerados ilegais pelo direito internacional.
A população de colonos na Margem Ocidental ocupada é calculada em 531.000; em fins de 2012 a população dos colonatos da Margem Ocidental era de 341.400. Em fins de 2011 havia 190.423 indivíduos que viviam em bairros israelitas em Jerusalém Leste ocupada.
 
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