Israel prendeu mais de 2700 palestinos desde o início do ano

As forças de ocupação israelitas prenderam 2759 palestinos durante os primeiros seis meses deste ano, incluindo 446 menores e 76 mulheres, informaram esta segunda-feira grupos de defesa dos presos palestinos.

Segundo noticia a agência palestina WAFA, um documento conjunto da Comissão de Assuntos dos Presos, da Sociedade dos Presos e da Addameer (Associação de Apoio e Direitos Humanos dos Presos) informa que o número de presos palestinos encarcerados em prisões israelitas em 30 de Junho era de 5500, incluindo 43 mulheres e 220 menores, havendo cerca de 500 palestinos mantidos em detenção administrativa.

O odioso regime da detenção administrativa, que permite ao exército israelita deter uma pessoa sem julgamento nem acusação por um período de até 6 meses, renovável indefinidamente, foi criado pelo colonialismo britânico durante o período do Mandato Britânico (1923-1948) na Palestina.

Entretanto, sete palestinos mantidos em detenção administrativa continuam em greve de fome pelo fim de sua detenção ilegal.

Jaafar Izzeddin, de Jenin, é aquele que está em greve de fome há mais tempo — 30 dias —, tendo já realizado anteriormente quatro greves de fome.

O Serviço Penitenciário de Israel tomou medidas punitivas contra os presos em greve, que incluem a negação de visitas familiares, a obstrução de reuniões com os advogados, a transferência para outras prisões e o isolamento em celas inabitáveis.

Foto: Addameer

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