Greve geral nas comunidades palestinas de Israel em protesto contra banho de sangue

Realizou-se hoje uma greve geral em cidades e aldeias palestinas de Israel para protestar contra a matança brutal por militares israelitas de manifestantes palestinos desarmados na zona de limite da Faixa de Gaza cercada com Israel.
O Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, organismo que representa os palestinos cidadãos de Israel, convocou para quarta-feira, 16 de Maio, uma greve geral, incluindo escolas e empresas, nas comunidades árabes de todo o país, em solidariedade com o povo de Gaza e protestando contra o massacre.
O Comité exortou a comunidade internacional a erguer a voz pelos palestinos e a tomar uma posição firme contra o terrorismo de Israel, levado a cabo sob o escudo dos EUA.
Na segunda-feira e terça-feira realizaram-se em Israel protestos contra a transferência da Embaixada dos EUA para Jerusalém e o massacre de Gaza, nomeadamente em Tel Aviv, Haifa, Jaffa, Nazaré, Universidade de Tel Aviv, Universidade Hebraica de Jerusalém, Sakhnin, Arabe e Kufr Yassif, Yfia, Tira e Tamra. A manifestação em Tel Aviv foi realizada em frente à sede do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Nos territórios palestinos ocupados também foi observada na terça-feira uma greve geral afectando todos os aspectos da vida, respondendo ao apelo de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, e do governo palestino, para marcar o 70.º aniversário da Nakba e protestar contra o massacre de 60 palestinos pelo exército israelita na Faixa de Gaza cercada.
As lojas permaneceram fechadas e os funcionários públicos, estudantes e muitos empregados do sector privado ficaram em casa durante a greve, observada na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental.

Print Friendly, PDF & Email
Share