Genocídio na Educação: mais de 18.000 estudantes assassinados por Israel

Israel assassinou 18.489 estudantes palestinos desde 7 de Outubro de 2023 segundo informação do Ministério da Educação e do Ensino Superior da Palestina. Acrescendo as mortes de professores e outro pessoal de educação e a destruição de inúmeras infra-estruturas escolares, a educação de toda uma geração está irremediavelmente comprometida.

A informação divulgada pelo MEES palestino na passada terça-feira revela que a agressão israelita em curso já causou a morte a 18.346 estudantes palestinos em Gaza e 143 na Cisjordânia, e causou ferimentos em 28.854 estudantes, dos quais 976 na Cisjordânia.

Entre professores e outro pessoal de educação, registaram-se 970 vítimas mortais e 4533 feridos.

No que respeita a equipamento escolar, 160 escolas públicas foram completamente destruídas na Faixa de Gaza, além de 63 edifícios universitários. 118 escolas públicas e 93 escolas da UNRWA foram bombardeadas e vandalizadas. Na Cisjordânia, 152 escolas foram vandalizadas e 8 universidades foram alvo de repetidos ataques e vandalismo.

Com 95% da infra-estrutura educacional destruída, mais de 660.000 crianças— quase toda a população em idade escolar de Gaza— ficaram fora do sistema de ensino. Muitas escolas anteriormente administradas pela ONU estão agora a ser usadas como abrigos para pessoas deslocadas mas são alvo sistemático dos bombardeamentos israelitas.

A UNRWA e a UNICEF tentam, apesar de tudo, criar espaços de aprendizagem improvisados para continuar a proporcionar educação ao maior número possível de crianças. A UNICEF está a reciclar paletes para as transformar em mobiliário escolar e a converter caixas de embalagem em mesas e cadeiras.

Só a coragem e resiliência de professores e alunos está a permitir mitigar as consequências da agressão genocida de Israel.


Foto: Crianças de Gaza estudam em escola improvisada (UNICEF/Mohammed Nateel)

Sábado, 30 de Agosto de 2025 - 11:11