FIFA: a expulsão de Israel não é um acto político, é um acto de justiça!
A FIFA, o organismo que rege o futebol mundial, reúne-se em Assunção, no Paraguai, para o seu Congresso anual, amanhã 15 de Maio, Dia da Nakba. Tem em agenda uma proposta de expulsão da Associação de Futebol de Israel com base no seu envolvimento em graves violações de direitos humanos e de desrespeito pelo direito internacional
Os palestinos em Gaza estão literalmente a morrer à fome devido à proibição por parte de Israel de toda a ajuda humanitária e combustível. Centenas de futebolistas palestinos foram mortos pelo genocídio de Israel em Gaza e os estádios e instalações desportivas palestinos foram arrasados.
Israel continua a intensificar e a expandir a sua brutal ocupação militar do território palestino, considerada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça, e a Associação de Futebol de Israel mantém equipas sedadas em colonatos ilegais.
Há um ano, a Federação Palestina de Futebol (PFA) apresentou uma moção à FIFA apelando à proibição de Israel devido ao seu genocídio em Gaza, às suas equipas em colonatos ilegais e aos seus ataques ao desporto palestino.
A Confederação Asiática de Futebol, que conta com 47 membros, apoia a moção da PFA e apelou recentemente à FIFA para que ponha termo à sua atitude de indiferença e sancione Israel.
Os adeptos do futebol continuam a erguer faixas com o cartão vermelho a Israel em dezenas de estádios em todo o mundo, desde as ligas de topo até ao futebol de formação.
A FIFA não pode continuar a ser cúmplice do genocídio na Palestina. A FIFA não pode ter dois pesos e duas medidas quando decide suspensões e sanções aos seus membros. A FIFA não pode escudar-se na separação entre futebol e política quando o que está em causa é o cumprimento da lei: dos direitos humanos, do direito internacional e do direito internacional humanitário.