Dezanove anos de BDS, a campanha que assusta Israel

O movimento BDS fez um impressionante balanço da sua actividade ao assinalar dezanove anos, completados no passado dia 9 de Julho, desde que quase duas centenas de organizações da sociedade civil palestina, representando todos os palestinos – na diáspora, nos territórios ocupados e cidadãos de Israel - , lançaram o apelo histórico para boicotar, desinvestir e impor sanções a Israel.

Num balanço a estes dezanove anos, o movimento BDS considera ter tido um grande impacte no isolamento do apartheid israelita, inclusive fazendo com que grandes multinacionais, como a G4S, a Veolia, a Orange, a HP, a PUMA e outras, reduzissem ou terminassem a sua associação a Israel.

A decisão de Janeiro deste ano do Tribunal Internacional de Justiça sobre a plausibilidade do genocídio de Israel deu um grande impulso ao movimento ao descrever de forma inequívoca as obrigações legais de todos os Estados de pôr fim à cumplicidade com o regime israelita.

O movimento BDS defende que a economia de Israel continua a afundar-se: desde 7 de Outubro de 2023, mais de 80% das start-ups israelitas sofreram prejuízos, com mais de 50% das start-ups a ficarem com menos de 6 meses reservas de tesouraria; o número de "investidores-anjo" (capital de risco) caiu 75% em 2023, e o investimento de capital de crescimento em empresas israelitas, no primeiro trimestre de 2024, diminuiu 32% em relação ao ano anterior.

O que segue é um balanço das acções que penalizam Israel desde o último trimestre de 2023e para as quais o movimento BDS terá contribuído directa ou indirectamente.

Nações Unidas e organismos internacionais

  • Peritos das Nações Unidas listaram, em 20 de Junho de 2024, os fabricantes de armas e das instituições financeiras cúmplices do genocídio de Israel em Gaza e advertiram os Estados e as empresas para que ponham imediatamente termo a todo o envolvimento directo e indirecto nas transferências de armas para Israel sob pena de incorrerem em «repercussões por cumplicidade em potenciais crimes de atrocidade».
  • O Conselho dos Direitos Humanos da ONU (CDHNU) apelou em 5 de Abril a todos os Estados para «cessarem a venda, a transferência e o desvio de armas, munições e outro equipamento militar para Israel».
  • Na sua cimeira de Maio, a Organização de Cooperação Islâmica (OCI), que representa 57 Estados, apelou a todos os Estados para que impusessem sanções a Israel, incluindo um embargo militar, e aos seus Estados-Membros para que impusessem «sanções a todos os níveis económicos, desportivos e culturais internacionais, expulsando Israel das organizações e fóruns internacionais».
  • A União Africana suspendeu o estatuto de observador de Israel na sua cimeira de Fevereiro.

Estados e administrações locais

  • Em Junho, o município de Kadıköy (Turquia) seguiu o exemplo das outras cidades turcas de Adana e Antalya cancelando os protocolos de geminação com cidades israelitas.
  • O conselho municipal de Sydney (Austrália) aprovou uma moção para desinvestir em empresas cúmplices da violação dos direitos humanos dos palestinos por parte de Israel.
  • A tribo Cheyenne River Sioux do Dakota do Sul (EUA) apoiou o apelo do BDS «em solidariedade com o povo indígena da Palestina».
  • A Turquia suspendeu todas as trocas comerciais com Israel.
  • Trinta e cinco conselhos municipais bascos adoptaram moções que apelam a sanções, incluindo um embargo militar nos dois sentidos, contra Israel e à suspensão das relações diplomáticas e institucionais com este país.
  • Em 17 de Maio, a Espanha recusou a atracagem do Marianne Danica, um navio dinamarquês que transportava ilegalmente armas para Israel.
  • A Bolívia suspendeu as relações diplomáticas com Israel, enquanto o Brasil, o Chile, a Colômbia, o Chade, as Honduras, a Turquia e a Jordânia, entre outros, baixaram o nível das suas relações diplomáticas.
  • O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou em 29 de Fevereiro a suspensão total da compra de armas a Israel. A 8 de Junho, a Colômbia anunciou também a proibição da exportação de carvão para Israel.
  • Em Itália, tanto o Conselho Municipal de Bolonha como o Conselho Regional de Emilia Romagna votaram a favor da adopção de políticas de aquisição éticas.
  • O governo regional da Valónia, na Bélgica, proibiu o trânsito de todas as armas do seu território para Israel.
  • Os vice-primeiros-ministros da Bélgica e de Espanha apelaram à «suspensão do Tratado de Associação da UE com Israel, à imposição de um embargo geral às armas ou mesmo à imposição de sanções ao abrigo do regime global de sanções da UE em matéria de direitos humanos».
  • O Chile proibiu a entrada de empresas israelitas na sua feira de armamento e as empresas israelitas também não estiveram presentes na feira de armamento da Colômbia.
  • Na sequência de pressões generalizadas, em 9 de Maio, o Governo brasileiro anunciou que tinha suspendido um acordo com a Elbit Systems no valor de quase 200 milhões de dólares. Os movimentos continuam a exercer pressão para que o acordo seja totalmente anulado.
  • Em 29 de Fevereiro, o Partido Socialista Operário Espanhol, o principal partido no poder em Espanha, votou no Parlamento, juntamente com outros partidos, a favor da suspensão imediata do comércio de armas entre Espanha e Israel. A 13 de Março, a Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento espanhol votou a favor da suspensão do comércio de armas com Israel.
  • O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, anunciou recentemente que, até Novembro de 2023, terá desinvestido totalmente em obrigações israelitas no valor de quase meio bilião de dólares. As obrigações de Israel têm sido um dos principais alvos do movimento BDS desde Outubro de 2023. A maior federação sindical, a LO, com um milhão de membros, desempenhou um papel significativo neste processo.
  • Vários fundos de pensões dinamarqueses desinvestiram em empresas israelitas, incluindo bancos, envolvidas nos colonatos ilegais de Israel.
  • O governo norueguês aconselhou as empresas norueguesas a «não se envolverem em cooperação empresarial ou comércio que sirva para perpetuar os colonatos ilegais israelitas».
  • Em 3 de Janeiro de 2024, a Comissão de Direitos Humanos do Senado chileno aprovou um projecto de lei para proibir o comércio com os colonatos israelitas.
  • O governo da Malásia baniu todos os navios pertencentes a Israel, particularmente os da companhia de navegação israelita ZIM.
  • O Parlamento canadiano votou a favor do fim das exportações de armas para Israel em 18 de Março de 2024, enquanto mais de 130 deputados britânicos apelaram à proibição de todas as vendas de armas a Israel.
  • A cidade de Barcelona deu um passo histórico ao cortar todos os laços com Israel devido ao seu sistema de apartheid e aos crimes de guerra cometidos contra os palestinos em Gaza, criando um precedente na Europa.
  • O governo da Jordânia anunciou a rejeição de um acordo de "electricidade por água" com Israel, na sequência de uma pressão pública significativa liderada pelo BDS Jordânia.
  • O conselho regional neozelandês de Environment Canterbury (ECan) votou para não trabalhar com empresas que fazem negócios com colonatos israelitas ilegais nos Territórios Palestinos Ocupados.
  • A maioria dos eleitores norte-americanos apoia agora a suspensão ou o condicionamento do financiamento militar e do envio de armas para Israel.
  • Em 10 de Janeiro, o Conselho Distrital de Derry City e Strabane (Irlanda do Norte) anunciou planos para adoptar uma política de aquisições éticas.
  • Em 25 de Janeiro, o maior partido da Irlanda, o Sinn Fein, anunciou que está a trabalhar nas câmaras municipais de toda a Irlanda para implementar políticas de contratos públicos éticos.
  • A cidade de Hayward, CA (EUA) votou a favor da alienação de quatro empresas cúmplices de violações israelitas dos direitos humanos e do direito internacional em 25 de Janeiro de 2024.
  • Mais de 120 câmaras municipais dos EUA aprovaram resoluções exigindo um cessar-fogo.
  • Em 29 de Novembro de 2023, o conselho municipal de Ghent (Bélgica) anunciou que não comprará a empresas que lucram com o sistema israelita de ocupação e opressão dos palestinos nos TPO.

Corporações e instituições financeiras

  • Em Junho de 2024, o movimento BDS alcançou a sua maior vitória até à data: a gigante da tecnologia Intel suspendeu a construção de uma nova fábrica de 25 mil milhões de dólares em Israel.
  • Em Fevereiro, o fundo petrolífero norueguês de 1,6 biliões de dólares desinvestiu totalmente em títulos israelitas, retirando o que restava dos seus investimentos no início da guerra genocida de Israel em Gaza. Os principais parceiros sindicais noruegueses do BDS fizeram campanha durante anos sobre este assunto.
  • A KLP, a maior empresa de pensões da Noruega, desinvestiu 69 milhões de dólares da Caterpillar devido às suas contribuições para as violações dos direitos humanos dos palestinos em Gaza e na Cisjordânia.
  • Um inquérito realizado em Junho de 2024 a 15.000 consumidores em 15 países revelou que uma em cada três pessoas está a boicotar marcas devido à guerra genocida de Israel contra 2,3 milhões de palestinos.
  • Em Abril de 2024, a Samsung Next, o braço de inovação do gigante tecnológico coreano Samsung, anunciou que iria encerrar as suas operações em Telavive.
  • Em Março de 2024, na sequência da pressão exercida pelo BDS Japão e seus aliados, duas grandes empresas japonesas, a Itochu Corporation e a Nippon Aircraft Supply, puseram termo às relações com o maior fabricante privado de armas de Israel, a Elbit Systems.
  • A Elbit Systems, o maior fabricante privado de armas de Israel e principal facilitador do seu genocídio, manifestou a sua preocupação com o impacto das campanhas BDS contra si, apesar do aumento das suas vendas de armas "testadas no terreno". Em 12 de Fevereiro o State of Wisconsin Investment Board divulgou que tinha vendido todas as 8.083 acções da Elbit que possuía em Novembro de 2023. Dois dias depois, o Bank of America Corp revelou que tinha vendido mais de 50% das suas acções da Elbit desde Novembro de 2023. Até mesmo o Scotiabank, o maior investidor estrangeiro na Elbit, diminuiu suas participações em acções da Elbit entre o terceiro e o quarto trimestre de 2023 em aproximadamente 16%. As campanhas de pressão para o desinvestimento total continuam.
  • Em Março de 2024, o gigante americano da fast food McDonald's foi forçado a desistir da sua acção judicial por difamação contra a BDS Malásia. A empresa sofreu uma perda significativa de receitas e de valor das acções em resultado de uma campanha global crescente do BDS, como admitiu a sua administração. O boicote no mundo árabe desempenhou um papel importante nesta pressão.
  • A empresa alemã de vestuário desportivo Puma anunciou, em Dezembro de 2023, que não renovará o seu contrato com a Associação Israelita de Futebol, que expira no final de 2024.
  • O Carrefour fechou quatro filiais na Jordânia, na sequência de uma intensa campanha conduzida pelo BDS Jordânia. A empresa jordana Al-Ameed Coffee Company tinha anteriormente decidido encerrar todas as suas sucursais nos supermercados Carrefour na Jordânia devido à cumplicidade do Carrefour com os crimes de Israel.
  • A cadeia de cafés Pret A Manger abandonou os seus planos de abrir 40 filiais em Israel na sequência das notícias de que a Campanha de Solidariedade com a Palestina se preparava para lançar uma grande campanha de boicote contra a empresa.
  • Mais de 20 farmácias em toda a África do Sul tornaram-se Zonas Livres do Apartheid, substituindo os genéricos TEVA de Israel por outros produtos equivalentes.
  • Em Maio de 2024, a República Dominicana cancelou o contrato de consultoria para a preparação de um plano director de gestão da água entre o Instituto Nacional de Águas Potáveis e Esgotos (INAPA) e a Mekorot, a companhia nacional de água de Israel.

Instituições académicas

  • Antes e depois da enorme vaga mundial de acampamentos de estudantes, um número sem precedentes de 30 universidades de todo o mundo comprometeram-se a pôr fim aos laços institucionais com instituições israelitas cúmplices ou a desinvestir em empresas cúmplices das violações dos direitos dos palestinos por parte de Israel.
  • Entre as universidades que puseram fim aos laços estão a Universidade Autónoma do México (UNMA), uma das maiores universidades do mundo, seis universidades da África do Sul, incluindo a Universidade de Fort Hare, onde Nelson Mandela estudou, a Universidade de Ghent, na Bélgica, a Academia Real de Arte, nos Países Baixos, seis universidades norueguesas e sete universidades do Estado espanhol. O Seminário Teológico da União, afiliado à Universidade de Columbia, aprovou o desinvestimento em empresas cúmplices. Outras 20 universidades comprometeram-se a tomar medidas para pôr termo à sua cumplicidade com os graves crimes cometidos por Israel contra os palestinos, incluindo o genocídio em curso em Gaza.
  • Além disso, cerca de 20 associações de professores, 11 só no Canadá, bem como faculdades e departamentos universitários, incluindo a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, na Argentina, a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Chile e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, no Brasil, votaram a favor do boicote às universidades israelitas cúmplices e/ou do desinvestimento em empresas cúmplices.
  • Os directores de todas as universidades palestinas apelaram ao isolamento das universidades israelitas em todo o mundo.

Instituições religiosas

  • Em Maio, a Igreja Metodista Unida, na sua Conferência Geral de 2024, votou esmagadoramente a favor do desinvestimento em títulos israelitas. Semanas mais tarde, a Igreja Presbiteriana (EUA), com 1,1 milhões de membros e mais de 8000 congregações em todos os EUA, votou unanimemente a favor do desinvestimento em títulos israelitas.
  • A maior e mais antiga igreja afro-americana, a Igreja Episcopal Metodista Africana, com cerca de 3 milhões de membros, acusou Israel de genocídio, apelando aos EUA para que «retirem imediatamente todos os financiamentos e outros apoios a Israel», para pôr fim à sua cumplicidade.
  • Milhares de delegados da Associação Universalista Unitária (UUA) votaram esmagadoramente - 74% contra 26% - pelo fim do genocídio de Israel em Gaza, para que os EUA deixem de armar Israel e para que as congregações Universalistas Unitárias se tornem Comunidades Livres de Apartheid.

Instituições e agentes culturais

  • Numa mobilização sem precedentes e numa efusão de solidariedade cultural, muitas dezenas de milhares de artistas apelaram ao cessar-fogo, à justiça e à responsabilização através de dezenas de cartas e iniciativas, incluindo na música, nas artes visuais, no cinema, na literatura e muito mais.
  • Na sequência de um boicote de mais de 100 artistas ao festival South by Southwest (SXSW), no Texas (EUA), devido à sua parceria com as forças armadas americanas e os fabricantes de armas que apoiam o genocídio israelita, o principal festival da indústria deixou de ter parcerias com as forças armadas americanas e as empresas de armamento.
  • Em Junho, na sequência de boicotes de centenas de músicos e de uma enorme pressão pública, a empresa multinacional de entretenimento Live Nation abandonou o banco Barclays como patrocinador de todos os seus festivais de 2024, incluindo o Latitude, o Isle of Wight e o Bestival. O Barclays continua a financiar o ataque genocida de Israel contra os palestinos através dos seus laços financeiros com empresas de armamento que vendem armas a Israel.
  • Mais de 175 organizações artísticas, principalmente sediadas nos EUA, incluindo editoras, galerias, espaços, revistas, livrarias, colectivos, festivais e agências, apoiaram o apelo histórico de 2004 da Campanha Palestina para o Boicote Académico e Cultural de Israel (PACBI).
  • Milhares de artistas internacionais, centenas de organizações e artistas LGBTQIA+, dezenas de organizações de transmissão da Eurovisão e políticos europeus apelam à exclusão de Israel do apartheid da Eurovisão, o maior evento cultural do mundo.
  • O Cinema Girona cancelou o festival de cinema e televisão israelita Seret, patrocinado pela embaixada de Israel e pelo Ministério da Cultura, após o envolvimento privado de grupos catalães.

Organizações sindicais

  • A IndustriALL Global Union, uma federação sindical mundial que representa 50 milhões de trabalhadores em 140 países nos sectores da mineração, energia e indústria transformadora, condenou o genocídio de Israel, apelando a todos os filiados para que apoiem o BDS. É o maior organismo sindical a apoiar o BDS na história do movimento!
  • Os principais sindicatos indianos, que representam dezenas de milhões de trabalhadores, exigiram ao governo indiano que cancele um acordo para "exportar" trabalhadores indianos para Israel para substituir os trabalhadores palestinos, exortando os trabalhadores a boicotar os produtos israelitas e a não manusear carga israelita.
  • Sindicatos de trabalhadores portuários na Bélgica, Índia, Catalunha, Itália, Grécia, Turquia, Califórnia e África do Sul empreenderam acções contra navios israelitas ou carregamentos de armas para Israel.
  • A IAATW, uma aliança internacional de sindicatos de trabalhadores dos transportes baseada em aplicações, com 100 mil membros de mais de 27 países e 6 continentes, decidiu boicotar as estações de serviço da marca Chevron.

Instituições e eventos desportivos

  • As petições que apelam à proibição de Israel nos desportos internacionais reuniram mais de um milhão de assinaturas. Vinte e seis deputados franceses apelaram ao COI para que sancione Israel. A Faculdade de Ciências da Actividade Física e do Desporto da Universidade de Valência pede que Israel seja excluído dos Jogos Olímpicos.
  • A Confederação Asiática de Futebol apelou à suspensão da participação de Israel na FIFA.
  • Um manifestante anti-genocídio acorrentou-se a um poste de baliza, o que atrasou o jogo de qualificação para o Euro feminino entre a Escócia e Israel, tendo-se verificado grandes protestos no exterior do estádio.
  • O comité executivo da Ginástica Europeia decidiu que Telavive deixará de acolher os Campeonatos Europeus de Ginástica Artística de 2025.
  • O Campeonato Europeu de Pólo Aquático de 2024 foi transferido para fora de Israel.
  • Na sequência da pressão popular contra a eventual participação de Israel, este país não participou na Copa América 2024, realizada nos EUA. Na América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador, México e Venezuela), várias organizações de justiça social estão a fazer campanha para anular o acordo entre a Associação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) e a Associação Israelita de Futebol.

Anti-pinkwashing

  • 4000 artistas queer comprometeram-se a não actuar ou expor as suas obras em Israel. A mais antiga organização LGBTQ+ dos EUA apelou ao fim do Genocídio de Israel.
  • Dez realizadores de cinema queer retiraram-se do festival de cinema LGBTQ+ patrocinado pelo governo israelita.
  • O National Student Pride, no Reino Unido, abandonou os patrocinadores cúmplices do apartheid e do genocídio israelita.
  • O Festival de Cinema Queer de Vancouver Out on Screen compromete-se a não colaborar com instituições culturais israelitas cúmplices nem a apresentar produtos culturais encomendados por organismos oficiais israelitas.
  • Os blocos palestinos nas Marchas do Orgulho em todo o mundo apelam à recusa do pinkwashing israelita sob o lema «No Pride in Genocide».

Leia o artigo original completo:

BDS impacts in times of genocide

Ver também:

O Que é o Movimento BDS?

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