Aviões de Israel bombardeiam Faixa de Gaza

Aviões militares de Israel bombardearam na noite de sábado vários locais no Norte da Faixa de Gaza sitiada. As forças do exército de ocupação afirmam ter atacado infra-estruturas do Hamas e um posto de observação

Os ataques israelitas ocorreram após o disparo de três rockets do território palestino para Israel, afirmaram as forças armadas sionistas. Dois dos rockets teriam sido interceptados pelo sistema anti-míssil Iron Dome («cúpula de ferro»).

Já na noite de sexta-feira as sirenes de alarme tinham soado em várias localidades do Sul de Israel. Teria sido lançado um rocket da Faixa de Gaza, interceptado pelo Iron Dome, anunciaram as forças armadas israelitas. Aviões israelitas teriam atacado «duas infra-estruturas subterrâneas» do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica).

No sábado de manhã o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, disse que «o ataque israelita é uma mensagem de escalada e agressão contra a Faixa de Gaza, numa tentativa de desviar a atenção dos actos de heroísmo de palestinos na Cisjordânia, que confundiram os cálculos do inimigo e aprofundaram as suas crises internas».

Estas afirmações surgem um dia depois de um atropelamento de dois colonos israelitas junto a um colonato na Cisjordânia ocupada, cujo autor palestino foi morto a tiro no local.

Nesta quinta-feira, dois jovens palestinos de 14 anos alegadamente tentaram esfaquear um polícia israelita perto da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada. Ambos foram baleados, tendo pelo menos um deles morrido em resultado dos ferimentos

Uma semana antes, um soldado israelita de licença, também colono, foi esfaqueado e morto perto de um outro colonato na Cisjordânia ocupada.

Estas acções foram saudadas como actos de resistência contra a ocupação israelita, nomeadamente pelo Hamas, Movimento Jihad Islâmica Palestina, Frente Popular para a Libertação da Palestina e Frente Democrática para a Libertação da Palestina.

Foto ilustrativa (explosão em Rafah, na Faixa de Gaza, na sequência de um ataque aéreo israelita, em 5 de Maio de 2019): Said Khatib / AFP

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