Solidariedade em Portugal

Respondendo a uma convocação do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, muitas centenas de pessoas concentraram-se nesta sexta-feira, 10 de Maio, ao fim da tarde, na Praceta da Palestina, na cidade do Porto, desfilando depois até à estação de metro da Trindade onde se realizou um acto público pela Paz no Mundo, por um Palestina Livre, dizendo Não à Guerra!

Ainda na Praceta da Palestina falou, em nome do MPPM, a jovem Iolanda Oliveira. Já na Trindade, o professor e sindicalista Henrique Borges disse um poema, seguindo-se intervenções do coordenador da União dos Sindicatos do Porto, Filipe Ferreira, e do professor universitário Rui Pereira. Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do CPPC, encerrou as intervenções.
 

Em Coimbra, ao final da tarde desta quarta-feira dia 8 de Maio, algumas centenas de pessoas manifestaram-se pela Paz no Mundo, por uma Palestina Livre e por um rotundo Não à Guerra!

Convocados pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), pela União dos Sindicatos de Coimbra/CGTP-IN e pelo Projecto Ruído - Associação Juvenil, foram na sua maioria jovens que desfilaram desde a margem esquerda da Ponte de Santa Clara atravessaram a Praça da Portagem e seguiram pela ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz até à Praça 8 de Maio.

Transportaram panos do Núcleo de Coimbra do CPPC e do Núcleo de Coimbra do MPPM, assim como dezenas de bandeiras de ambas as organizações, bem como imensas pancartas de apoio ao Povo Palestino e de protesto contra a agressão do Estado de Israel.

No dia 6 de Maio, na Biblioteca Municipal de Gaia, procedeu-se ao lançamento do livro «Encontro pela Paz: Nos 50 anos do 25 de Abril, pela Paz todos não somos demais», edição do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC). A obra colige todas as intervenções feitas no extraordinário Encontro pela Paz de 28 de Outubro de 2023 que reuniu mais de 800 pessoas no Pavilhão Municipal de Oliveira do Douro e que, para a sua concretização, contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Presentes na Biblioteca representantes de várias associações e movimentos co-organizadores deste histórico Encontro. Na mesa, Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC, a vereadora da cultura da C.M. de V. N. de Gaia, Paula Carvalhal, e José António Gomes, membro da Direcção Nacional do MPPM.

No passado sábado 4 de Maio, realizou-se em Setúbal, na Sociedade Musical Recreativa União Setubalense, um concerto solidário com a Palestina. Calorosamente aplaudidos, na sede da prestigiada associação sadina actuaram, ao longo de mais de duas horas, os músicos espanhóis Mili Vizcaíno e Niño Índigo e os portugueses Tio Rex, Museum Museum, Et Toi Michel e Noitibó, e ainda o coro Vozes da União.

Numa iniciativa impulsionada por João Mota (“Et Toi Michel”), todos os artistas actuaram graciosamente, e o contributo financeiro pedido aos cerca de 150 espectadores destinou-se integralmente a recolher fundos para ajuda humanitária à Palestina, que será encaminhada para campos de refugiados no Líbano e na Síria e também para os Hospitais Al Awda, em Gaza, através da organização humanitária espanhola Sonrisas en Acción, que colaborou na organização.

Na Escola Superior de Educação (a ESE) do Politécnico do Porto, foi inaugurada no passado dia 22 de Abril, ficando patente até 20 de Maio, a exposição de cartazes «Ilustração e resistência. Ilustradores pelo cessar-fogo em Gaza e pela Paz», representativa do trabalho artístico solidário de alguns dos melhores ilustradores portugueses da actualidade. 

A apresentação no local esteve a cargo da ilustradora Ana Biscaia e da professora Ana Cristina Macedo e foi feita em inglês, no auditório da ESE, para um público de investigadores em educação e de professores de diferentes países europeus, participantes na InterNet Working Conference, que teve lugar na ESE.

A exposição surgiu igualmente integrada no programa de comemorações «Abril na ESE», que decorreu até 30 de Abril e ficará aberta ao público, no átrio da ESE do Porto (Rua Dr. Roberto Frias, 602 4200-465 Porto, Pólo Universitário da Asprela, estação do metro mais próxima: Hospital de S. João).

O MPPM integrou a grande manifestação que hoje percorreu a Avenida Almirante Reis, entre o Martim Moniz e a Alameda, como parte das comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela USL / CGTP-IN.

Também estivemos presentes na Alameda com um stand onde mostrámos a nossa exposição «A Questão Palestina: O Essencial».

O MPPM participou nas comemorações do Dia do Trabalhador que tiveram lugar na Avenida dos Aliados, no Porto, organizadas pela USP / CGTP-IN.

Gritou-se “Paz, pão e direito à habitação!” e também “Paz sim, guerra não!”, "Agora e sempre, Palestina independente!" e “Palestina vencerá!”.

O MPPM participou na Conferência Internacional «50 Anos do 25 de Abril – democracia e liberdade - fascismo nunca mais» organizada pela URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses nesta sexta-feira, 26 de Abril, no Auditório da Escola Secundária de Camões, em Lisboa.

Representou o MPPM Raul Ramires, membro da Direcção Nacional, que apresentou uma intervenção em que responde ao convite da organização para fazer “uma abordagem à situação política nacional e internacional, decorrente dos mais recentes desenvolvimentos, em Portugal e no mundo” para afirmar que “o ponto a que chegou a questão Palestina é, nos dias de hoje, a mais gritante, dolorosa e vergonhosa que se assiste no Mundo.”


O MPPM esteve presente no Desfile da Liberdade que assinalou, no Porto, o 50º aniversário da Revolução dos Cravos.

Entre o Largo Soares dos Reis e a Avenida dos Aliados recordou-se que o 25 de Abril também trouxe a Portugal a sua (re)abertura ao Mundo e à solidariedade internacional. A nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos Palestinos.
 

Foi bonita a festa, pá! Foram muitos, muitos mil, que encheram a Avenida da Liberdade, do Marquês ao Rossio, para gritar 25 de Abril sempre! Entre a partida da Chaimite que abria o desfile às três da tarde e a chegada da cauda da manifestação ao Rossio, às oito da noite, decorreram cinco longas horas em que uma enorme torrente humana inundou a Avenida fazendo jus ao seu nome.

O MPPM esteve lá para recordar que a nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos palestinos. Mas a mensagem está no coração dos portugueses porque, aqui e ali, por todo o desfile, se viam bandeiras, lenços palestinos e mensagens de solidariedade. A Palestina vencerá!
 

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