Direitos Humanos e Presos Políticos

A greve da fome iniciada pelos presos políticos palestinos nas prisões israelitas — e que se reforça e alarga, a cada dia, com novas adesões — constitui um grito de alerta, radical e corajoso, lançado a todo o mundo sobre a condição do martirizado povo palestino. Com o seu silêncio e a sua determinação, mais de dois mil presos palestinos tornam patente a violência da ocupação israelita, a iniquidade da situação em que aquele povo tem sido forçado a viver, e a sua determinação e vontade inquebrantável em prosseguir a luta pela realização dos seus inalienáveis direitos.
 
A Conferência Internacional das Nações Unidas sobre a Questão da Palestina, realizada em Genebra entre 3 e 5 de abril, em que o MPPM esteve representado por Silas Cerqueira, Secretário para as Relações Internacionais, foi dedicada ao tema dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas.
Cerca de 4500 palestinos, entre os quais centenas de crianças, estão detidos em prisões israelitas, muitos deles sem julgamento ou culpa formada. Desde o início da ocupação, em1967, mais de 800.00 palestinos foram vítimas de detenção. Israel ignora os direitos dos prisioneiros consignados nas Convenções de Genebra e recorre frequentemente a diversas formas de tortura. Mais de 80% dos presos palestinos que são libertados sofrem de desordem pós-traumática e mais de 40% sofrem de depressão, sendo a sua reabilitação mais um dos desafios que a sociedade palestina tem que enfrentar.
O MPPM esteve representado por Silas Cerqueira, Secretário para as Relações Internacionais, na Reunião Internacional das Nações Unidas sobre a Questão da Palestina realizada em Genebra, em 3 e 4 de Abril de 2012, subordinada ao tema “A questão dos presos políticos palestino nas prisões e centros de detenção israelitas: implicações legais e políticas”, e na reunião da delegação da ONU com as organizações da sociedade civil que teve lugar, no mesmo local, no dia 5 de Abril. 
Nesta ocasião foram endereçado convites para a vinda a Lisboa de uma delegação da ONU para participar no Seminário Internacional a realizar pelo MPPM em Lisboa, em 2 de Junho.

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