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A união sindical francesa Solidaires Industrie aderiu à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel, lançada por organizações palestinas em 2005.
No seu comunicado, intitulado “Boicote a Israel!”, diz-se:
«(...) Exigimos, com a sociedade civil palestina, que Israel respeite os preceitos do direito internacional: 1. Pondo fim à sua ocupação e colonização de todos os territórios árabes e desmantelando o Muro, 2. Reconhecendo os direitos fundamentais dos cidadãos Árabe-Palestinos de Israel a uma igualdade absoluta, 3. Respeitando, protegendo e favorecendo os direitos dos refugiados palestinos de regressar às suas casas e propriedades, como estipulado pela resolução 194 das Nações Unidas.
O Conselho Municipal de Cooperação de Bilbau (CMCB) juntou-se à Campanha BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel, pelo que se compromete a não colaborar com a política de apartheid na Palestina e com a ocupação ilegal dos seus territórios.
O CMCB é um órgão consultivo e de diálogo em que estão representados os diferentes agentes sociais que trabalham no mundo da cooperação em Bilbau. Presentemente, integra 45 ONGD mais os quatro partidos com representação municipal.
O CMCB decidiu aderir a esta campanha porque se baseia na defesa dos direitos humanos como universais, indivisíveis e independentes. O Conselho considera a Campanha como um meio cívico para alterar situações de injustiça e violência institucional e promover a justiça e a paz.
Numa decisão histórica, o Congresso anual do TUC, reunido em Liverpool, aprovou por esmagadora maioria uma moção apresentada pelo Sindicato dos Bombeiros e que teve o apoio dos maiores sindicatos do Reino Unido, como o UNITE, da função pública, e o UNISON, dos trabalhadores dos serviços de saúde.
É este o texto da moção aprovada:
«O Congresso condena a ofensiva de Janeiro do Governo de Israel contra Gaza que causou 1450 mortos e 5000 feridos entre os palestinos e destruição maciça de infra-estruturas.
O Congresso condena, também, o bloqueio contínuo que está em contravenção com o Direito Internacional.
O Congresso apela ao Conselho Geral para que:
i) Use a sua influência junto do Governo Britânico para que tome as medidas adequadas junto da comunidade internacional no sentido de assegurar apoio para uma solução negociada baseada na justiça para os Palestinos
O Ministério da Habitação de Espanha excluiu o Centro Universitário de Ariel em Samaria (CUAS) do grupo de 20 universidades de Arquitectura de todo o Mundo que vão competir nas finais da competição Decatlo Solar Europa 2010 que vão ter lugar em Madrid em Junho de 2010. O CUAS está instalado no colonato (ilegal) de Ariel, na Cisjordânia ocupada.
O Decatlo Solar é uma competição mundial realizada bienalmente, há uma década, pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos que desafia as universidades a projectar e construir uma casa auto-suficiente utilizando exclusivamente energia solar.
Memorial à Paz na Palestina na Vidigueira
...trabalho com os meus companheiros de luta
em uma pedreira
...arranco das pedras o pão, as roupas
e não venho mendigar em tua porta
... minhas raízes fixadas antes do nascimento dos tempos,
antes da eclosão dos séculos
...sou de um povoado perdido,
esquecido de ruas sem nome... 
 
Estes versos de Mahmud Darwich inspiraram o Artista Plástico Silvestre Raposo na criação da instalação artística / escultura que intitulou “Palestina, pela Paz, por um Estado” e que foi agora inaugurada na Vila da Vidigueira.

A Assembleia Geral Ordinária do MPPM, reunida em 10 de Julho de 2009, na Sociedade de Língua Portuguesa, aprovou o Relatório de Actividades apresentado pela Comissão Executiva e referente ao período de Fevereiro de 2008 - data das eleições dos actuais órgãos sociais - até ao presente. Também as contas, auditadas pelo Conselho Fiscal, foram aprovadas.
O segundo ponto da Ordem de Trabalhos foi preenchido com a análise da situação actual na Palestina e no Médio Oriente, partindo de uma completa apresentação feita por Carlos Almeida, membro da Direcção Nacional, a que se seguiu um vivo debate.

A empresa francesa Veolia, que integrava, com a Alstom, o consórcio para a construção e exploração do Metro Ligeiro de Jerusalém, terá abandonado o projecto em consequência das fortes pressões exercidas pelo movimento global BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções) que terão causado àquela empresa perdas na ordem de 7 mil milhões de dólares.
O jornal Haaretz (8 Junho 2009) confirma a notícia e refere que a empresa estava a ser alvo de um processo judicial movido por uma organização pró-Palestina ao abrigo de um artigo da lei francesa que considera nulos os contratos celebrados por empresas francesas, no estrangeiro, que violem a lei internacional.
Para Omar Barghouti, membro fundador da Campanha Palestina para o Boicote Académico e Cultural a Israel, trata-se da «primeira vitória esmagadora e convincente do movimento BDS global no domínio da responsabilidade corporativa e do respeito ético».
O Movimento global BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções) é uma plataforma informal de activistas, grupos sociais e organizações que, a nível mundial, coordenam os seus esforços, em resposta ao Apelo lançado pela sociedade civil palestina, para pressionar Israel a cumprir com o Direito Internacional e a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Para proporcionar um espaço para informação, análise e permuta de ideias e de experiências para todos os participantes no Movimento, foi criado o website http://www.bdsmovement.net, gerido pelo Comité Nacional Palestino para o BDS.
1. O Apelo da Sociedade Civil Palestina
Com a colaboração da respectiva Associação de Estudantes e o apoio da Direcção da Escola, o MPPM levou a cabo, no dia 27 de Maio de 2009, na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, um Encontro com os Jornalistas José Manuel Rosendo, da Antena 1 e RTP, e Patrícia Fonseca, da revista Visão.
Bruno Reizinho, da Associação de Estudantes, destacou o interesse da iniciativa para os todos quantos trabalham na Escola por permitir o acesso a informações que não fazem parte do conteúdo habitual dos noticiários. 
A Professora Filipa Subtil, que dirigiu a sessão e moderou o debate, também referiu a expectativa de que esta iniciativa possa contribuir para um melhor conhecimento de uma realidade que tem acompanhado todas as nossas vidas.
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – e a Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social promovem um Encontro com dois Jornalistas que recentemente estiveram, em missão, na Palestina – José Manuel Rosendo (Antena 1) e Patrícia Fonseca (Visão) – proporcionando uma oportunidade de ouvir relatos dos acontecimentos recentes naquela martirizada região.
 
A sessão terá lugar na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa (Benfica), na quarta-feira, 27 de Maio, a partir das 18 horas. O debate será moderado por Filipa Subtil, Professora da ESCS, e por Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM.
 
Esta iniciativa, aberta ao público, conta com o apoio da Escola Superior de Comunicação Social.
 
Lisboa, 26 de Maio de 2009
A Comissão Executiva do MPPM

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