Actualidade

A Galeria Monumental, em Lisboa, acolheu no fim da tarde de sexta-feira, 14 de Novembro, uma iniciativa do MPPM que deu voz a diferentes facetas da resistência palestina.

Teresa Palma Fernandes fez as apresentações e Ahmad Alhusri protagonizou diversos momentos de interpretação de música do Levante.

Maria Emília Castanheira e Marcos d’Arede leram três Monólogos de Gaza do mesmo autor (Ashraf Al Soussi, nascido em 1994), escritos em três anos diferentes — 2010, 2014 e 2024 — e reflectindo os acontecimentos desses anos. Os Monólogos de Gaza são uma recolha de textos de jovens de Gaza feita pelo Ashtar Theatre de Ramala.

Em vídeo, Haneen Abualsoud, uma palestina refugiada de Gaza, que vive em Portugal desde 2018, deu um testemunho do que foi a sua vida sob ocupação e das dificuldades qie enfrentou para sair da Palestina e reunir em Portugal a sua família.

Maria Emília Castanheira e Marcos d’Arede voltaram para dar a palavra a poetas palestinos da resistência.

A finalizar, José Oliveira...

As más condições atmosféricas não impediram dezenas de activistas de se juntarem na Praceta Álvaro Cunhal, na Senhora da Hora (Matosinhos), junto à estação do metro, na tarde de quarta-feira,12 de Novembro. Aí deram expressão, uma vez mais, à luta solidária e ao esclarecimento da população, no âmbito da campanha de Solidariedade com o Povo Palestino em curso, levada a cabo pelo MPPM, pelo CPPC, pela CGTP-Intersindical e pela associação juvenil Projecto Ruído, e conducente à prevista grande manifestação nacional do dia 29 de Novembro, em Lisboa e no Porto. 

Com música palestina em fundo, esta tribuna, além de intervenções de José António Gomes (MPPM) e Manuela Branco Santos (CPPC), e da recolha de depoimentos pelo Porto Canal, permitiu contacto com a população e distribuição de documentos, em hora de ponta (16h30), e com muitos passageiros do metro e dos STCP em espera ou em circulação no local. No final das intervenções - que exigiram cessar fogo efectivo, acesso sem entraves à ajuda...

O patrocinador principal da equipa de ciclismo Israel Premier Tech decidiu retirar o seu apoio com efeito imediato. Esta decisão vem na sequência da onda de contestação que tem acompanhado a equipa nas suas presenças nas provas ciclistas internacionais — sobretudo na última Volta a Espanha — pela sua associação ao genocídio que Israel está a levar a cabo contra o povo palestino.

A participação da Israel Premier Tech nas recentes Volta ao Alentejo e Volta a Portugal foi então denunciada pelo MPPM e foi acompanhada de manifestações solidariedade com a Palestina e de repúdio pela participação daquela equipa de propaganda de Israel.

Na Volta a Espanha chegou a ser considerada a expulsão da equipa por se considerar que a sua presença representava um risco para as restantes equipas.

Posteriormente, a direcção da equipa decidiu que, a partir de 2026, deixaria de ter Israel no seu nome numa iniciativa de “gato escondido com o rabo de fora” que não convenceu o seu principal patrocinador.

A Premier...

O MPPM tomou conhecimento de que o navio Holger G., com pavilhão português, estará a transportar material militar com destino a Israel. O Holger G. transportará 440 toneladas de material militar, incluindo 175 toneladas de projécteis de 155 mm, com destino às empresas israelitas Elbit Systems e IMI – Israel Military Industries.

O navio Holger G. é propriedade da empresa alemã Reederei Gerdes, está registado no MAR - Registo Internacional de Navios da Madeira e tem o IMO 9995894. Partiu de Chennai, na Índia, e tem como próximo destino Port Said, no Egipto, onde deve chegar em 22 de Dezembro. Tem como destino final Haifa, Israel, com chegada prevista para 31 de Dezembro.

Jurisprudência internacional aceite diz que os Estados de bandeira devem exercer jurisdição e controlo sobre os seus navios, incluindo garantir o cumprimento das normas internacionais de direitos humanos e outras regras do direito internacional vinculativas para o Estado de bandeira.

Os Estados de bandeira são obrigados a...

O mural que homenageia o Povo Palestino, na Rua Voz do Operário, em Lisboa, foi objecto, neste fim-de-semana, de mais uma acção de restauro para reparar os efeitos de acções de vandalismo de que tem sido alvo.

Inaugurado em 29 de Novembro de 2024, no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, com projecto do muralista António Alves, este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.

Um ano volvido, destas exigências apenas o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo português se concretizou, ainda que de forma tardia e insuficiente. Por isso, continuaremos a tudo fazer para manter vivo este manifesto de...

O MPPM participou na grande Marcha Nacional que a CGTP-IN convocou para este sábado, 8 de Novembro, em Lisboa. Integrados no bloco das organizações de solidariedade, acompanhámos as estruturas sindicais do sector privado do Saldanha ao Marquês, onde se juntaram as estruturas sindicais do sector público, vindas das Amoreiras, e juntos enchemos a Avenida até aos Restauradores.

Quisemos manifestar a nossa solidariedade com a luta dos trabalhadores portugueses contra a ameaça da nova legislação laboral e testemunhar o nosso reconhecimento pela solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.

Realizou-se em Loulé, na sexta-feira, 7 de Novembro, mais uma iniciativa inserida na Campanha «Todos pela Palestina! Não ao genocídio! Não à ocupação!» promovida pela CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído e que conta já com mais de 140 organizações subscritoras. 

A iniciativa começou com um Desfile desde o Coreto até ao Centro Cultural de Loulé. Aqui, com apresentação de Catarina Teixeira, intervieram Catarina Marques (US Algarve/CGTP-IN), José Oliveira (MPPM) e Isabel Camarinha (CPPC) que denunciaram o desrespeito por Israel do cessar fogo, a insuficiência da ajuda humanitária que entra na Faixa de Gaza e a continuação do crescimento dos colonatos na Cisjordânia. Reafirmaram a exigência do fim do genocídio e da garantia dos direitos nacionais do povo palestino. 

Houve ainda oportunidade para ouvir os músicos Luís Galrito e António Hilário que se associaram a esta jornada de solidariedade com a luta do povo palestino.

Fotos. CPPC

O mau tempo não impediu dezenas de pessoas de se reunir na Baixa da Banheira, junto à estação da CP, na sexta-feira, 31 de Outubro, para manifestar a sua solidariedade com o povo palestino e reclamar o fim do genocídio em Gaza.

Com apresentação de Eli Rodrigues (STAL), houve intervenções de Carlos Silva (MPPM), Rui Garcia (CPPC) e Nuno Santos (CGTP-IN) que denunciaram a continuação do genocídio que Israel leva a cabo em Gaza, com constantes violações do cessar-fogo e bloqueios à entrada de ajuda humanitária. Denunciaram também a cumplicidade dos Estados Unidos e da maioria dos países da União Europeia que continuam a comerciar e cooperar militarmente com Israel. Reclamaram o fim da ocupação da Palestina e do bloqueio a Gaza.

Esta iniciativa inseriu-se na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído estão a promover e que culminará no dia 29 de Novembro com manifestações nacionais em Lisboa e no Porto.

Nesta sexta-feira, 31 de Outubro, dezenas de pessoas reuniram-se ao fim da tarde na Praça Bocage, em Setúbal, para reafirmar a sua determinação de continuar a manifestar a sua solidariedade com o povo palestino até os seus direitos nacionais serem reconhecidos e concretizados.

Nas suas intervenções, José Oliveira (MPPM), Isabel Camarinha (CPPC) e Luís Leitão (US Setúbal / CGTP-IN) – que foram apresentados por Marta Alves – denunciaram a continuação do genocídio que Israel leva a cabo em Gaza, com constantes violações do cessar-fogo e bloqueios à entrada de ajuda humanitária. Denunciaram também a cumplicidade dos Estados Unidos e da maioria dos países da União Europeia que continuam a comerciar e cooperar militarmente com Israel.

Esta iniciativa inseriu-se na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído estão a promover e que culminará no dia 29 de Novembro com manifestações nacionais em Lisboa e no Porto.

Nascido em Jerusalém (que então se encontrava sob mandato britânico) em 1 de Novembro de 1935, Edward Saïd, filho de palestinos cristãos protestantes, morreu em Nova Iorque a 25 de Setembro de 2003, vítima de leucemia, após uma carreira notável de professor nas mais prestigiadas universidades norte-americanas, de ensaísta brilhante e de activista político em defesa da Causa Palestina.

Devido à actividade comercial do pai, viveu os primeiros anos da sua vida entre o Cairo e Jerusalém, tendo a família emigrado para o Egipto com a independência do Estado de Israel em 1948. No Egipto frequentou várias escolas, nomeadamente o Victoria College (El-Nasr) de Alexandria, o estabelecimento privilegiado do ensino de inglês naquela cidade, onde teve colegas de vários países do mundo árabe, muitos dos quais se viriam a distinguir mais tarde na política, nas letras e nas artes, como o rei Hussein da Jordânia ou actor Omar Sharif. 

Por ser um estudante turbulento, foi expulso daquela escola e os pais...